por alepri | set 14, 2018 | NEX!!!
[vimeo 295522049 w=640 h=360]
As atrações no cinema contemporâneo brasileiro: um vídeo-ensaio from Gustavo de Almeida on Vimeo.
O vídeo-ensaio acima é resultado da pesquisa de iniciação científica “Gestos, corpos e atração no cinema brasileiro contemporâneo”, desenvolvida na vigência 2017/2018 e orientada pela Profª Drª Mariana Baltar. Nele, condensamos as inserções de performance diagnosticadas a analisadas na pesquisa e buscamos evidenciar o aspecto afetivo delas, que trazem uma atualização do regime das atrações através do convite a um engajamento sensorial, diferente do proposto pelo modelo narrativo hegemônico.
BIBLIOGRAFIA
BALTAR, Mariana. Atrações e prazeres visuais em um pornô feminino. In. Significação: Revista de Cultura Audiovisual, Brasil, v. 42, n. 43, p. 129-145, ago. 2015.
. Tessituras do excesso: notas iniciais sobre o conceito e suas implicações tomando por base um Procedimento operacional padrão. In. Revista Significação, v. 39, n. 38, p. 124– 146, 2012.
BORGES, C.. Mais perto do coração selvagem (do cinema). In: Osmar Gonçalves. (Org.). Narrativas Sensoriais: Ensaios sobre cinema e arte contemporânea.1ªed.Rio de Janeiro: Circuito, 2014, v. , p. 41-59
COSTA, Flávia Cesarino. O primeiro cinema: espetáculo, narração e domesticação. Rio de Janeiro: Azougue Editorial, 2005.
DEL RÍO, E. Deleuze and the cinemas of performance. Powers of affection. Edinburg University Press, 2008.
DYER, Richard. “Entertainment and Utopia”. In: Only Entertainment. London: Routledge, 2002.
EISENSTEIN, S. A Montagem de atrações. In. Xavier, I. (org). A Experiência do Cinema. Rio de Janeiro, Graal, 1983.
ELSAESSER, Thomas e HAGENER, Malte. Film Theory. An Introduction through the senses. NY/London, Routledge, 2010.
FEUER, Jane. “The Self-reflective Musical and The Mythof Entertainment”. In: COHAN, Steven (ed.). Hollywood Musicals, The Film Reader. London, New York: Routledge, 2002. FREIRE COSTA, Jurandir. O vestígio e a aura. Corpo e consumismo na moral do espetáculo. RJ, Garamond, 2004.
GUNNING, T. The cinema of attractions: early film, its spectator and the avant- garde. In. STRAUVEN, W. (Org.). Cinema of attractions reloaded. Amsterdam University Press, 2006.
. Uma estética do espanto: o cinema das origens e o espectador incrédulo. In. Imagens. Unicamp. número 5, ago/dez, 1995.
KEIL, Charlie. Integrated Attractions: Style and Spectatorship in Transitional Cinema. In. STRAUVEN, W. (org). Cinema of attractions reloaded. Amsterdam University Press, 2006. MASSUMI, Brian. The Authonomy of Affect, In. Cultural Critique, 31, 1995.
OLIVEIRA, Vanessa Teixeira de. Eisenstein Ultrateatral. Movimento expressivo e montagem de atrações na teoria do espetáculo de Serguei Eisenstein. São Paulo, Perspectiva, 2008.
PAASONEN, Susanna. Carnal Resonance – Affect and Online Pornography. 1a. ed. MIT Press, 2011.
SINGER, Ben. Melodrama and modernity. Early Sensational Cinema and Its contexts. New York, Columbia University Press, 2001.
SOBCHACK, Vivian. “Cutting to the Quick”: Techne, Physis, and Poiesis and the Attractions of Slow Motion. In. STRAUVEN, W. (org). Cinema of attractions reloaded. Amsterdam University Press, 2006.
SODRÉ, Muniz. As Estratégias Sensíveis: Afeto, Mídia e Política. Petrópolis: Vozes, 2006. TÜRCKE, Christoph. Sociedade Excitada – filosofia da sensação. Campinas/SP, Editora da Unicamp, 2010.
WILLIAMS, L. Film Bodies: gender, genre and excess. In. BRAUDY, Leo e COHEN, Marshall (eds). Film Theory and criticism. NY/Oxford, Oxford University Press, 2004
por alepri | ago 14, 2018 | NEX!!!
Entre 17 e 21 de setembro o Nex vai aterrar na ECA-USP com um curso intensivo parte das atividades do programa Pesquisador Colaborador da USP, desenvolvido em parceria com a Professora Mariana Baltar (PPGCine – UFF) e o Professor Cristian Borges (PPGMPA – USP).
segue o programa do curso:
Excesso, afeto e atrações no audiovisual contemporâneo
Prof. Dra. Mariana Baltar
A proposta é refletir sobre o universo político-cultural da imagem no contemporâneo, relacionando com as discussões em torno da cultura somática e do paradigma das sensações. Refletir sobre o excesso como elemento cultural e estético hegemônico do contemporâneo, em especial os relacionados aos “gêneros do corpo” melodrama e pornografia, bem como suas implicações no engajamento afetivo e
passional do espectador. O curso buscará também refletir sobre as permanências do regime de atrações no audiovisual contemporâneo de modo a pensar linhas de fuga e força que coloquem em disputa o regime do excesso.
Plano aula a aula
17 de setembro:
Política de visibilidade e a centralidade do corpo – cultura somática, paradigma das sensações e a virada afetiva: discutir conceitos de cultura somática (Jurandir Freire Costa) e paradigma das sensações (Christoph Turcke)
Bibliografia:
FREIRE COSTA, Jurandir. O vestígio e a aura. Corpo e consumismo na moral do espetáculo. RJ, Garamond, 2004.
ROCHA, Rose de Melo. Políticas de visibilidade como fatos de afecção: Que ética para as visualidades?. In. Revista Famecos, Porto Alegre, v. 17, n. 3, p. 199-206, setembro/dezembro, 2010.
RUTHERFORD, Anne. Cinema and Embodied Affect. In. Senses of cinema, 2003.
SOBCHACK, Vivian. Carnal Thoughts – embodiment and moving image culture. Berkeley and Los Angeles, University of California Press, 2004. (Introdução)
TÜRCKE, Christoph. Sociedade Excitada – filosofia da sensação. Campinas/SP, Editora da Unicamp, 2010.
18 de setembro
Excesso como elemento estético. Conceito de imaginação melodramática e as implicações políticas do melodrama.
Bibliografia:
BALTAR, Mariana. Tessituras do excesso: notas iniciais sobre o conceito e suas implicações tomando por base um Procedimento operacional padrão. Revista Significação, v. 39, n. 38, p. 124–146, 2012.
BROOKS, Peter. The Melodramatic Imagination Balzac, Henry James, melodrama and the mode of excess. Yale University Press, 1995. (páginas 1 a 23)
THOMPSON, Kristin. The concept of cinematic excess. In: BAUDRY, Leo. e COHEN, Marshall (org). Film Theory and criticism. NY/Oxford, Oxford Universty Press, 2004.
WILLIAMS, Linda. “Tales of Sound and Fury…” or, The Elephant of Melodrama. In.
WILLIAMS, Linda e GLEDHILL, Christine. (orgs). Melodrama Unbound. Across History, Media, and National Cultures. New York, Columbia University Press, 2018. (paginas 205 a 218).
19 de setembro
As implicações políticas da pornografia – histórico do campo dos estudos de pornografia, pornografia como excesso e pornografia como afeto
Bibliografia:
BALTAR, Mariana. Real sex, real lives – excesso, desejo e as promessas do real. In. E-Compós. v.17, n.3, set./dez. 2014.
______________. Atrações e prazeres visuais em um pornô feminino. In. Significação: Revista de Cultura Audiovisual, Brasil, v. 42, n. 43, p. 129-145, ago. 2015.
_____________. Corpos, pornificações e prazeres partilhados (no prelo, a ser publicado na Revista Imagofagia, dossiê pornografia auduivisual).
PAASONEN, Susanna. Carnal Resonance – Affect and Online Pornography. 1a. ed. MIT Press, 2011. (Introdução e capítulo 5)
20 de setembro
– Regime de atrações – o conceito e suas atualizações
Bibliografia:
GUNNING, Tom. The cinema of attractions: early film, its spectator and the avant-garde. In. STRAUVEN, Wanda (org). Cinema of attractions reloaded. Amsterdam University Press, 2006.
____________. Attractions: how they came into the world. In. STRAUVEN, Wanda (org). Cinema of attractions reloaded. Amsterdam University Press, 2006.
BALTAR, Mariana. Afeto e atrações como forças disruptivas no cinema brasileiro (no prelo. A ser publicado na coletânea Afetos, emoções e sentimentos – horizontes de pesquisa no cinema brasileiro. Editora Sulina)
21 de setembro
– O conceito de Afeto no campo do cinema e do audiovisual
Bibliografia:
DEL RÍO, Elena. Powers of Affection. Deleuze and the cinemas of performance. Edinburg University Press, 2008. (Introdução e conclusão)
por alepri | nov 15, 2016 | NEX!!!
para todos e todas interessados nas discussões em torno do afeto, emoção e sensações.
Seminário Afetos, Emoções e Sentimentos: Horizontes de Pesquisa em Comunicação, organizado pelos professores João Freire Filho e Denilson Lopes, da UFRJ.
Data: 23, 24 e 25 de novembro.
Local: Casa da Ciência da UFRJ (Rua Lauro Müller, nº 3, Botafogo – próximo ao Shopping Rio Sul e ao antigo Canecão).
Apoio: Capes; PPGCOM-ECO/UFRJ; Nemes (Núcleo de Estudos de Mídia, Emoções e Sociabilidade). Contato: nemesufrj@gmail.com.
Entrada Franca.
Programação:
23 de novembro (quarta-feira)
9h às 12h – Mesa 1 – Coordenadora: Fátima Régis (UERJ)
Denilson Lopes (ECO/UFRJ) — Do afeto à sensação.
João Freire Filho (ECO/UFRJ) — “A fraternidade tem sutilezas”: as aflições alheias e os limites da simpatia.
14h às 17h – Mesa 2 – Coordenadora: Beatriz Jaguaribe (ECO/UFRJ)
Paulo Vaz (ECO/UFRJ) — Emoção e crença: o caso das emoções sociais (vergonha, culpa, compaixão e ressentimento).
Maria das Graças Pinto Coelho (UFRN) — A bússola da mídia: direções sentimentais nas editorias econômicas para controle e superação das crises no Brasil.
Ricardo Freitas (UERJ) — O consumo do medo nas cidades: um estudo sobre as narrativas jornalísticas em épocas de megaeventos.
24 de novembro (quinta-feira)
9h às12h – Mesa 3 – Coordenadora: Mayka Castellano (UFF)
José Luiz Aidar Prado (PUC-SP) — Afetos: do dispositivo ao acontecimento.
Carlos Magno Camargos Mendonça (UFMG) — Textos afetivos em ambientes digitais: sensibilidades e resistências LGBT através das narrativas de si.
14h às 17h – Mesa 4 – Coordenadora: Beatriz Polivanov (UFF)
Alex Primo (UFRGS) — Felicidade e ansiedade na era da desatenção digital.
Adriana Amaral (Unisinos) — Afetividades e incômodos nas pesquisas sobre cultura pop em ambientes digitais.
Bruno Campanella (UFF) — Celebridade, sentimento e intimidade: práticas midiáticas envolvendo fãs e seguidores na construção da fama.
25 de novembro (sexta-feira)
9h às 12h – Mesa 5 – Coordenadora: Consuelo Lins (ECO/UFRJ)
Fabio Ramalho (UNILA) — Citação, apropriação e deslocamento de repertórios audiovisuais como um modo de engajamento afetivo.
Osmar Gonçalves dos Reis (UFC) — Narrativas sensoriais: a lógica do sensível no audiovisual contemporâneo.
Mariana Baltar (UFF) — Afeto e atrações como forças político-disruptivas.
14h às 17h – Mesa 6 – Coordenador: Marcio Gonçalves (UERJ)
Ieda Tucherman (ECO/UFRJ) — De amor e de tempos ou experiências e expectativas.
Maria Cristina Franco Ferraz (ECO/UFRJ) — Afetos em questão – das invejas.
17h às 18h — Reunião fechada com os pesquisadores participantes do seminário, para a avaliação final do evento (contribuições teóricas e metodológicas) e para o planejamento de trabalhos conjuntos e parcerias interinstitucionais.
por alepri | set 19, 2016 | NEX!!!
Só para lembrar a proposta para nossos próximos encontros
Até quarta!
21/09 – Trans, performance e performatividades – Filme: Rainha Diaba (1974)
JAYME, Juliana Gonzaga. “Travestis, Transformistas, Drag-queens, transexuais: identidade, corpo e gênero”.
BUTLER, J. Problemas de gênero
28/09 – Performatividade e Heteronormatividade – Filme: Os Machões (1972)
PINTO, Joana Plaza. Conexões teóricas entre Performatividade, Corpo e Identidade. Revista DELTA, São Paulo, v. 23, n. 1, p. 1-26, 2007. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/delta/v23n1/a01v23n1.pdf>. Acesso em 21 jul. 2016
MUFFO, Beatriz. MARCHI, Caio. Representação do Transexual no filme brasileiro “Vera”, Intercom, Rio de Janeiro. Disponível em: < http://portalintercom.org.br/anais/nacional2015/resumos/R10-3424-1.pdf>. Acesso em 21 Jul. 2016
Aqui o link para os Textos para os encontros
por alepri | set 13, 2016 | NEX!!!

http://www.nlucon.com/2016/08/identidade-nova-reportagem-de-1959.html
E
http://www.nlucon.com/2016/06/gloria-perez-escala-atriz-cis-para.html
por alepri | set 12, 2016 | NEX!!!

Começa dia 14, para oa cursos de Cinema da UFF (e quem mais se interessar), o curso Politicas de gênero e a personagem trans no cinema brasileiro.
A idéia é refletir sobre as questões de gênero a partir da personagem trans, partindo de uma sistemática análise de filmes brasileiros onde a presença da personagem trans levanta questões políticas e estéticas. Estudo de teorias sobre corpos transgêneros e o dilema da visibilidade. Política de gêneros para além dos binarismos.
As presenças da personagem trans no cinema brasileiro: panorama histórico e contemporâneo.
O curso é um fruto do Nex, pois é parte da pesquisa de dissertação de mestrado de Luis Henrique Martins, sob orientação de Mariana Baltar.
Vamos experimentar uma metodologia de aulas onde as questões se desdobrem a partir do corpo fílmico. Assim, o curso tem quase um caráter de Cineclube, onde a cada aula vemos um filme juntos e então denserolamos as reflexões teóricas a partir desse contato com a obra.
Atenção alunos, todas as informações do curso estarão postadas e atualizadas aqui no Blog do NEX e vamos fazer desse um espaço de reverberações dos nossos encontros.
Vai aqui o Programa das aulas