Por Mariana Baltar
Nexianos do mundo, uni-vos em torno do excesso.
Começamos a pensar mais especificamente sobre esse mundo tão certo e tão obscuro ao mesmo tempo que é o excesso (o que é e como se comporta) nas narrativas. começamos discutindo o texto da Kristin Thompson e foi incrivel, espetacular (palavras excessivas, notem! mas como diz Mario de Andrade, é preciso exclamar para deixar a vida agir, ou algo do gênero).
uma reiteração de descobertas foi a noção de que a pedagogia moralizante se dá investida no universo propriamente narrativo dos discursos. e nesse sentido, se seguirmos as formulações da Thompson (inspiradas no ensaio de Barthes O terceiro sentido, que compoe O óbvio e o obstuso), não exatamente no elemento do excesso propriamente dito, embora, para o universo moralizante dos gêneros da trilogia das sensações, o excesso seja sim, central.
precisamos refletir melhor sobre isso, claro. convoco Fernanda, Erica e Bruno para fazerem seus post relatando o encontro e o texto da Thompson.
enquanto isso, seguimos, dessa vez estudando o próprio Barthes.
e, claro, seguimos correlacionando com a questão da serialização (vejam meu comentário ao post da Érica sobre narrativas pessoais!)de que modo o excesso da trilogia das sensações é de fato uma estratégia de fidelização para programas que são, cada vez mais, flexi-narrativos e flexi-gêneros?