Ciclo de estudos: Políticas do excesso

Ciclo de estudos: Políticas do excesso

Nesse ciclo de estudos vamos nos dedicar a ver como a categoria estética do excesso e o trabalho analítico com as matrizes dos gêneros cinematográficos operam deslocamentos políticos.

Do melodrama como memória afetiva vamos ao do deboche como disputa, passando pelos gestos dançantes para chegar ao olhar para os objetos em cena. Nesse ciclo, a ideia é depurar uma reflexão maior a partir das análises fílmicas

4 junho – RAMALHO, Fabio. Saia e veja o mundo – Sobre melodrama, amor e viagens. Zanzila – Revista Brasileira de Estudos sobre Gêneros Cinematográficos e Audiovisuais. v. 11 n. 1, 2023 Disponível: https://periodicos.ufjf.br/index.php/zanzala/article/view/40208

18 junho – BRAGANÇA, Maurício e CAMINHA, Marina. M.A.M.O.N.: Disputa, Pertencimento e Resistência na Fronteira México/Estados Unidos. Contemporanea – Revista de Comunicação e Cultura. v. 20 n. 1, 2022. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/contemporaneaposcom/article/view/35194

9 julho – BORGES, Cristian. A dança no cinema: da lógica dos musicais à irracionalidade de gestos desmotivados. Galáxia (São Paulo), v. 48, p. e59361, 2023. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1982-2553202359361

16 julho – HOLOHAN, C. Melodrama and Mise-en-Scène: The Excess of Objects in Alfred Hitchcock’s Shadow of a Doubt (1943). Quarterly Review of Film and Video, 40(7), 827–847. 2022. Disponível em: https://doi.org/10.1080/10509208.2022.2088186

Os encontros começam sempre às 14h30 e serão híbridos, sendo a parte presencial realizada na sala do NEX no Casarão do IACS (sala C210, rua Prof. Lara Vilela, 126, Niterói). O link de acesso online será enviado no grupo de WhatsApp do NEX

Karim, melodramático

Karim, melodramático

A Mostra Karim, melodramático, que acontece entre 26 a 28 de novembro, na sala Interartes – UFF, vai (re)apresentar os filmes ficcionais da carreira do cineasta Karim Aïnouz pela perspectiva da imaginação melodramática. O diretor e roteirista produziu, a partir do início dos anos 2000, oito filmes de ficção, sendo sete deles rodados no Brasil. Família, desejo, amor e liberdade são alguns dos temas comuns presentes nesta obra que é muito diversa em personagens, paisagens e temporalidades.

Os longa-metragens Madame Satã (2002), O Céu de Suely (2006), Viajo porque preciso, volto porque te amo (2009), O Abismo Prateado (2013), Praia do Futuro (2014) e A Vida Invisível (2019) conversam entre si não apenas pela autoria de Karim Aïnouz, mas porque caminham lado a lado com outras produções ficcionais
contemporâneas que dialogam de modo singular com a nossa tradição melodramática.

Karim, melodramático quer debater as múltiplas aproximações com o melodrama que se tornam visíveis no olhar panorâmico que uma mostra consegue oferecer. Além dos seis longas do diretor, com sessões gratuitas e abertas ao público, a mostra Karim, melodramático propõe duas sessões de debate com pesquisadoras do NEX para refletir sobre as matrizes do melodrama e seu papel como mediação cultural e política no contexto brasileiro e latino.

A recepção crítica desses filmes ao longo das duas últimas décadas foi, no mínimo, difusa, correspondendo também à diversidade de escolhas narrativas e estilísticas do diretor. No entanto, essa mostra busca mergulhar nestas obras com um novo olhar para elas, observando não o que as diferencia, mas direcionando o olhar para as aproximações e sensações semelhantes que o cinema de Karim suscita.

DATA: 26 a 28 de novembro
LOCAL: Sala Interartes, Casarão IACS UFF, Niterói
Realização: NEX – Núcleo de Estudos do Excesso nas Narrativas Audiovisuais

Programação

26 novembro: Corpos e sexualidade
14h – Madame Satã (2002, Karim Aïnouz, 105min)
16h – Praia do Futuro (2014, Karim Aïnouz, 105min)
18h às 19h – Excessos, repetições e os diálogos com o melodramático.

Debate com pesquisadoras do NEX

27 novembro: Matrizes populares
14h – O Abismo Prateado (2013, Karim Aïnouz, 80min)
16h – O Céu de Suely (2006, Karim Aïnouz, 90min)
18h às 19h – O melodramático como mediação cultural. Debate com pesquisadoras do NEX

28 novembro: Deslizando Amores
14h – Viajo porque preciso, volto porque te amo (2009, Karim Aïnouz, 75min)
+ Seams (1993, Karim Aïnouz, 30min)
16h – A Vida Invisível (2019, Karim Aïnouz, 140min)

Ciclo de estudos: O deboche como arma queer

Ciclo de estudos: O deboche como arma queer

O Núcleo de Estudos do Excesso (NEX) inicia neste novembro o próximo ciclo de estudos que contará com três encontros: 4, 11 e 25 de novembro, todos às segundas-feiras, das 16h às 17h30. Nos dias 11 e 25, os encontros serão híbridos, sendo a parte presencial realizada na sala do NEX no Casarão do IACS (sala C210, rua Prof. Lara Vilela, 126, Niterói), e totalmente online no dia 4. 

Neste ciclo, discutiremos textos que abordam o queer e o deboche, conceitos articulados dentro de um cinema do artifício e do superficial. No primeiro momento (4/11), leremos “A Cor do Entretenimento”, de Richard Dyer, publicado pela primeira vez na revista Sight and Sound, em 1995. É possível acessar a tradução na última edição d’A Barca, o periódico do Programa de Pós-graduação em Cinema e Audiovisual da UFF, disponível em https://periodicos.uff.br/abarca/article/view/64634

No segundo encontro (11/11), trataremos do dandismo dentro da obra de Sosha, realizador de Recife, por meio do terceiro capítulo, “Como dar close na precariedade” (páginas 133 a 162), presente no livro “Inúteis, Frívolos e Distantes – À procura dos dândis”, escrito por André Antônio Barbosa, Denilson Lopes, Pedro Pinheiro Neves e Ricardo Duarte Filho. O capítulo se encontra aqui https://drive.google.com/file/d/1ulvqdXA16U6g18PTICEWJUtJYZuxOGzo/view?usp=drivesdk

Por fim, no último dia do ciclo (25/11), leremos  “Cara, cadê meu falo?” (páginas 59 a 92), segundo capítulo de “A arte queer do fracasso”, de Jack Halberstam. Clique aqui https://drive.google.com/file/d/1EQXM9Zp4gysv83Lff4XmQkFUfLq21ntg/view?usp=drivesdk para ter acesso à publicação.

NEX em publicações: Antecipação, complexidade narrativa e o melodrama paternal em This is Us

NEX em publicações: Antecipação, complexidade narrativa e o melodrama paternal em This is Us

this is us

 

Artigo das pesquisadoras do NEX , Carolina Amaral e Mariana Baltar, acaba de ser publicado na Ilha do Desterro.

No texto, as autoras apontam as reconfigurações na matriz do melodrama através de um estudo de caso da série This is us (2016 – ). Partindo da análise da obra, observamos como as tradições do melodrama maternal são atualizadas no que propomos definir como melodrama paternal, construindo uma imagem de masculinidade que recupera noções de cuidado e sensibilidade, restituindo valores familiares. Apontamos também como esta série de sucesso se apresenta como inovadora através do uso intenso do controle temporal em uma narrativa não linear que, também neste ponto, acaba por atualizar outro elemento estético fundamental do melodrama: a antecipação.

Segue link para baixar o artigo: https://doi.org/10.5007/2175-8026.2021.e74914

Nex Estuda: ciclo de debates Excesso

Nex Estuda: ciclo de debates Excesso

Estamos realizando um segundo ciclo de leituras e debates do NEX – Núcleo de Estudos do Excesso nas Narrativas audiovisuais.
nesse ciclo de debates, o Nex discutirá o conceito de excesso em especial a partir do recente texto de Linda Williams onde ela questiona a validade do conceito, “desdizendo” os pressupostos do seu próprio e seminal artigo sobre os “gêneros do corpo”.
então, vamos debater sobre isso e refletir os limites e validade desse conceito?
estão todxs convidadxs.
cheguem com os textos lidos e prontos para o debate.
Quando: 29 e 30 de outubro, 10h às 13h
Onde: sala Interartes, no IACS  – UFF (Rua Lara Vilela, 126)
textos disponíveis em: https://drive.google.com/drive/folders/18Y-l3lT8xQmjJ6wzoqQyDEGMuiYlTACL?usp=sharing
29 e 30/10/2019
10h às 13h
Local: sala Interartes
Tema: Introdução ao conceito de excesso.
Textos:
Dia 29/10: Kristin Thompson (“The concept of cinematic excess”), Linda Williams (“Tales of sound and fury, or The elephant of melodrama”)
Dia 30/10: Angela Ndalianis (“Horror aesthetics and sensorium”, cap. 1 do livro The horror sensorium) e Omar Calabrese (“Limit and excess”).
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