01/04: Pornochanchada e Boca do Lixo
Texto para aula da terça no link:
https://drive.google.com/file/d/0B00MhlWQKmnSRGFpblBLNE1qWU0/edit?usp=sharing
Texto para aula da terça no link:
https://drive.google.com/file/d/0B00MhlWQKmnSRGFpblBLNE1qWU0/edit?usp=sharing
Abaixo estão disponíveis para download os textos da próxima terça-feira, dia 18 de março.
A aula será na sala 303 do BLOCO A, no campus do Gragoatá, às 14h. Lembrando que as quintas-feiras nossas aulas acontecem na sala 304. Até lá!
Seguem os textos para a aula de quinta, para nos ajudar a pensar, ainda que de modo panorâmico, sobre a construção do campo da pornografia como arena de disputas e as mudanças no estatuto sócio-cultural deste campo, em relação ao campo da cultura de um modo geral.
ATTWOOD, Feona. Reading Porn: the paradigm shift in Pornography research. In. Sexualities, vol. 5 (1), 2002.
https://drive.google.com/file/d/0B00MhlWQKmnSa29KbGFHa1ktNWc/edit?usp=sharing
Hunt, Lynn. A Invenção da Pornografia. Ed. Hedra, 1999. (Introdução)
https://drive.google.com/file/d/0B00MhlWQKmnSZUpEWVhtNWlMejg/edit?usp=sharing
Olá,
segue abaixo link para download do texto que iremos discutir na aula de amanhã, “Imagens do sexo: as falsas fronteiras do erótico com o pornográfico”, de Carlos Gerbase, publicado na Revista FAMECOS, nº 31, em dezembro de 2006.
Não faltem! Nossa segunda aula será na sala 303, bloco A, UFASA, no campus do Gragoatá, às 14h.
Download: clique aqui
Universidade Federal Fluminense
Departamento de Estudos Culturais e Mídia
Disciplina: Mídia e Pornografia
Profs. Mariana Baltar (marianabaltar@gmail.com), Érica Sarmet (e.sarmet@gmail.com) e José Ramon (joseramondiazbenitez@gmail.com)
terças e quintas das 14h às 16h. Gragoatá, UFASA, Bloco A/ sala 303
Proposta: Discutir a construção social e histórica do campo da pornografia. A construção desde mercado e suas práticas de consumo, considerando questões relacionadas à segmentação no contexto específico do Brasil. Pensar também a pornografia como arena de disputas políticas na correlação com as artes e com o ativismo.
Formas de avaliação: a definir
Tópicos das aulas
Unidade I – Construção do campo
· Pornografia e erotismo
· Mudanças no estatuto social da pornografia
· Sensações e espetáculo do corpo e da intimidade – fetiches do real e netporn
· Códigos genéricos desde a tradição HardCore dos anos 70
Unidade II – Mercado e consumo
· A pornografia bizarra, a estética do grotesco e o estabelecimento do mercado (visceralidade e fetiches)
· Origens do pornô brasileiro – pornochanchada e boca do lixo
· Segmentação do mercado – os anos 1980 e o mercado de vídeo
· O bizarro e as estéticas do real
· Pornografia bizarra no contexto da internet
Unidade III – Política e arte
· Cultura libertina
· Pornografia e vanguardas artísticas
· Pornô e ativismo político – feminismo e cultura queer
· Pós-pornô e políticas fármaco-pornograficas
· Pós-colonialismo e a dissidência sexual na América Latina
Bibliografia
ABREU, Nuno Cesar. O olhar pornô: a representação do obsceno no cinema e no vídeo. Campinas: Mercado das letras, 1996.
ATTWOOD, F. ‘No Money Shot? Commerce, Pornography and New Sex Taste Cultures’,In: Sexualities, vol 10 (4): 441-456, 2007.
ATTWOOD, Feona. Reading Porn: the paradigm shift in Pornography research. In. Sexualities, vol. 5 (1), 2002.
BALTAR, Mariana. Evidência invisível – BlowJob, vanguarda, documentário e pornografia. In. Revista FAMECOS: mídia, cultura e tecnologia, Vol. 18, No 2 (2011).
BALTAR, Mariana. Femininas Pornificações. In. BRAGANÇA, Maurício de e TEDESCO, Marina (org). Corpos em Projeção: gênero e sexualidade no cinema latino-americano. Rio de Janeiro, 7Letras, 2013.
_______________. Princípio da dupla evidência o vídeo amador na interconexão entre pornografia e documentário. CANEPA, Laura. MÜLLER, Adalberto. SOUZA, Gustavo. VIEIRA, Marcel. XII Estudios de Cinema e Audiovisual – Socine, vol 1. São Paulo. 2011.
BUTLER, Judith. Problemas de gênero: Feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 2010. 3ª Edição.
DARNTON, Robert. Os Best-sellers proibidos da França pré-revolucionária. Cia das Letras, 1998.
DIAZ-BENÍTEZ, Maria Elvira. Nas Redes do Sexo. São Paulo, Zahar, 2010.
DYER, RICHARD . Male Gay Porn Coming to Terms. In. Jump Cut, número 30, 1985
GERBASE, Carlos. Imagens do sexo: as falsas fronteiras do erótico com o pornográfico. In. Revista FAMECOS, nº 31, dezembro de 2006.
HUNT, Lynn Avery. Invenção da Pornografia. Ed. Hedra, 1999.
KENDRICK, Walter. The Secret Museum. Pornography in modern culture. Berkely, University of California Press, 1996.
LEITE, Jorge. Das maravilhas e prodígios sexuais. A pornografia bizarra como entretenimento. São Paulo: Fapesp-Annablume Editora. 2006.
__________.”A Pornografia contemporânea e a estética do grotesco” In: Revista Invisivel. Lisboa. 2011
LLOPIS, Maria. El Postporno Era Eso. Barcelona, Editorial Melusina, 2010
MELENDEZ, Franklin. Video Pornography, Visual Pleasure and the return of the sublime. In. WILLIAMS, Linda (org). Porn Studies. Duke University Press, 2004.
MISKOLCI, Richard. Teoria Queer: um aprendizado pelas diferenças – Col. Cadernos da Diversidade. Belo Horizonte, Autêntica Editora, 2012
MOREAES, Eliane Robert. Lições de Sade. Ensaios sobre a imaginação libertina. SP, Iluminuras, 2006.
NAULT, Curran . Bend Over Boyfriend to Take it Like a Man: pegging pornography and the queer representation of straight sex. In. Jump Cut: A Review of Contemporary Media , No. 52, summer 2010
OSTERWEIL, Ara. Andy Warhol’s Blowjob: toward the recognition of a pornographic avant-garde. In. WILLIAMS, Linda (org). Porn Studies. Duke University Press, 2004.
PAASONEN, Susanna. Labors of love: netporn, Web 2.0 and the meanings of amateurism. In: New Media Society, 2010.
PATTERSON, Zabet. Going On-line: consuming pornography in the digital era. In. WILLIAMS, Linda (org). Porn Studies. Duke University Press, 2004.
PELUCIO, Larissa. Subalterno quem, cara pálida? Apontamentos às margens sobre pós- colonialismos, feminismos e estudos queer. Contemporânea – Revista de Sociologia da UFSCar, v. 2, p. 395-418, 2012.
PRECIADO, Beatriz. Multidões queer: notas para uma política dos “anormais”. Rev. Estud. Fem., Abr 2011, vol.19, no.1, p.11-2.
SABO, Anne G. After pornified. How women are transforming pornography and why it really matters. Zero Books, 2012
SADE, Marques de. A Filosofia na Alcova ou os preceptores imorais. Tradução, posfácio e notas Contador Borges. SP, Iluminuras, 2008 (primeira publicação 1795).
SONTAG, Susan. A imaginação pornográfica. In: A vontade radical. Rio de Janeiro: Cia. das Letras, 1987. p. 41-76.
STRAAYER, Chris. The Seduction of Boundaries. Feminist Fluidity in Annie Sprinkle’s Art/Education/Sex. In. GIBSON, P. e GIBSON, R. (orgs). Dirty Looks. Women, pornography.Power. BFI Publishing, 1993.
WILLIAMS, Linda. Hard Core. Power, pleasure and the frenzy of the visible. University of California Press, 1989.